quarta-feira, 27 de maio de 2009
PIDE
Antes da PIDE (PVDE)
•A Polícia de Vigilância e de Defesa do Estado (PVDE) foi criada em 1933, sendo sucessora de outras polícias existentes na Ditadura Militar e mesmo durante a 1ª República. O seu principal objectivo era defender o regime.
• Em 1945 Salazar substituiu esta polícia pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), que no tempo de Marcello Caetano foi substituída pela Direcção Geral de Segurança (DGS).
Conceito de PIDE
•PIDE significa : Polícia Internacional de Defesa do Estado.
•Foi criada no Estado novo para reprimir aqueles que ousavam ir contra a vontade de Salazar.
Qual a sua função?
•A função da PIDE ia além da de polícia política, sendo igualmente responsável pelo controlo de estrangeiros e fronteiras, pela informação e contra-espionagem, pelo combate ao terrorismo e pela investigação de crimes contra a segurança do estado.
Será que a PIDE era justa…?
•Dos diversos modos que a PIDE dispunha para alcançar os seus objectivos destacam-se a vasta rede de informadores por todo o país e a intercepção de correspondência e telefonemas. Milhares de opositores foram enviados para prisões (Caxias, Peniche, Tarrafal, por exemplo), muitas vezes sem julgamento, onde eram sujeitos aos mais variados maus tratos e torturas.
•A PIDE instalou um clima de horror, onde até era proibido pronunciar a palavra "liberdade".
O direito de expressão
•Com esta forma de governo posta por António de Oliveira Salazar ninguém podia abrir a boca para dizer o que pensava deste governo logo não tinham liberdade de expressão.
•Quem ousa se dizer mal a PIDE tinha ordens bem claras para poder prender as pessoas e por vezes até matar sem dó nem piedade.
•A Polícia de Vigilância e de Defesa do Estado (PVDE) foi criada em 1933, sendo sucessora de outras polícias existentes na Ditadura Militar e mesmo durante a 1ª República. O seu principal objectivo era defender o regime.
• Em 1945 Salazar substituiu esta polícia pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), que no tempo de Marcello Caetano foi substituída pela Direcção Geral de Segurança (DGS).
Conceito de PIDE
•PIDE significa : Polícia Internacional de Defesa do Estado.
•Foi criada no Estado novo para reprimir aqueles que ousavam ir contra a vontade de Salazar.
Qual a sua função?
•A função da PIDE ia além da de polícia política, sendo igualmente responsável pelo controlo de estrangeiros e fronteiras, pela informação e contra-espionagem, pelo combate ao terrorismo e pela investigação de crimes contra a segurança do estado.
Será que a PIDE era justa…?
•Dos diversos modos que a PIDE dispunha para alcançar os seus objectivos destacam-se a vasta rede de informadores por todo o país e a intercepção de correspondência e telefonemas. Milhares de opositores foram enviados para prisões (Caxias, Peniche, Tarrafal, por exemplo), muitas vezes sem julgamento, onde eram sujeitos aos mais variados maus tratos e torturas.
•A PIDE instalou um clima de horror, onde até era proibido pronunciar a palavra "liberdade".
O direito de expressão
•Com esta forma de governo posta por António de Oliveira Salazar ninguém podia abrir a boca para dizer o que pensava deste governo logo não tinham liberdade de expressão.
•Quem ousa se dizer mal a PIDE tinha ordens bem claras para poder prender as pessoas e por vezes até matar sem dó nem piedade.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
SONETO ESCRITO NA MORTE DE TODOS OS ANTIFASCISTAS ASSASSINADOS PELA PIDE
Vararam-te no corpo e não na força
e não importa o nome de quem eras
naquela tarde foste apenas corça
indefesa morrendo às mãos das feras.
Mas feras é demais.Apenas hienastão
pútridas tão fétidas tão cães
que na sombra farejam as algemas
do nome agora morto que tu tens.
Morreste às mãos da tarde mas foi cedo.
Morreste porque não às mãos do medo
que a todos pôs calados e cativos.
Por essa tarde havemos de vingar-te
por essa morte havemos de cantar-te:
Para nós não há mortos.
Só há vivos.
de Ary dos Santos
Gravura de José Dias Coelho(assassinado pela PIDE em 19.12.61),retratando o assassinato de Catarina Eufemia
Vararam-te no corpo e não na força
e não importa o nome de quem eras
naquela tarde foste apenas corça
indefesa morrendo às mãos das feras.
Mas feras é demais.Apenas hienastão
pútridas tão fétidas tão cães
que na sombra farejam as algemas
do nome agora morto que tu tens.
Morreste às mãos da tarde mas foi cedo.
Morreste porque não às mãos do medo
que a todos pôs calados e cativos.
Por essa tarde havemos de vingar-te
por essa morte havemos de cantar-te:
Para nós não há mortos.
Só há vivos.
de Ary dos Santos
Gravura de José Dias Coelho(assassinado pela PIDE em 19.12.61),retratando o assassinato de Catarina Eufemia
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